quinta-feira, 19 de maio de 2011

Do crack ao oxi é um pulo

Só Deus para olhar pelos nossos filhos. Depois do crack é a vez do oxi matar os jovens do Brasil. Para quem não sabe a nova droga é o resultado da mistura do resto do refino das folhas de coca, ácido sulfúrico, cal e querosene ou gasolina, enquanto o crack é a mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio.
Fiz um estudo sobre o crack na época que trabalhava na editoria de polícia de um jornal do Rio de Janeiro. Os aspectos são os mesmos, os avanços do oxi pelo país seguem os mesmos passos, a única diferença é que a fabricação em larga escala ainda acontece fora do Brasil, neste caso em uma linha graduada na Bolívia, pois quando vem para o nosso território é “batizado” com substâncias como água de bateria, cal, querosene e gasolina, em laboratórios clandestinos.
Como aconteceu com o crack, que foi difundida em São Paulo, o oxi também já circula na capital paulista. Como foi dito, o entorpecente apreendido no Brasil é de baixo grau de pureza, bastante diluído em produtos como carbonato de cálcio e até rejunte de azulejo, segundo a polícia.
Já li em algum lugar que o oxi apreendido em São Paulo é um crack de péssima qualidade, por isso os usuários acham que é mais forte que o crack, mas, pelo contrário, o efeito dele é menor, porém mais destrutivo, porque está refinado. Mas quer saber? Os malefícios são os mesmos.
De acordo com a polícia de São Paulo, em matéria divulgada no portal G1, cada papelote de oxi é vendido na Cracolândia por R$ 2,00, mas os policiais suspeitam que os traficantes aproveitando-se do vício dos usuários vendam o oxi como se fosse pedra de crack a um preço cinco vezes mais alto. Agora uma pergunta, será que iremos cometer os mesmos erros e deixar o oxi virar uma epidemia, assim como foi com o crack?

Por Tiago Rodrigues

Um comentário:

  1. Acho que o Dr. Drázio Varella, em sua matéria para o fantástico sobre o oxi ,se inspirou em algum lugar conhecido..rsrs

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