![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh82bJC5R1cY5MzkuGfbta50K3ngBbu9IqfwWdEjKXis7YaUFpQjls-tmQ-X6DBlkwJWJKLF1QkDrypR2f4WjJMMQg4rtkF9eVW18Oo4HyBzF-ZtlgczIdCp5RWExy2JSEbCF4JDLaRqVI/s400/Equipe+Mobilizar.jpg)
Recentemente Londres viveu um dia de Complexo do Alemão (antes de ser pacificada pela polícia do Rio de Janeiro), foram manifestações violentas dirigidas principalmente a polícia londrina e ao governo. Cada país ou cidade têm seus problemas e especificidades, não vamos aqui julgar o ocorrido, não é esta a proposta.
Porém, algo chamou atenção, assim como as manifestações que questionaram os regimes autoritários no Oriente Médio, conhecida pelos educadores como a Primavera Árabe, em Londres também houve uma enorme mobilização na Internet, mais precisamente nas Redes Sociais, tanto que o primeiro-ministro David Cameron sugeriu que a Inglaterra criasse alguma forma de controlar as redes sociais, com a finalidade de coibir manifestações violentas.
Para o francês Pierre Lévy, uma referência em cibercultura e inteligência coletiva, essa medida é um tiro no pé, pois as mídias sociais podem ser uma ferramenta de combate ao crime como qualquer outra. Em entrevista ao jornal O Globo, o filósofo argumentou que não há nada específico que justifique responsabilizar as redes sociais. “Sou contra qualquer tipo de censura na internet, tanto política quanto de opinião”, disse Lévy.
E no Brasil o que aconteceu? Como nos mobilizarmos em rede para manifestarmos nossa indignação frente aos ocorridos?
Por aqui existem vários sites com conteúdos voltados ao debate político e social, porém poucos são difundidos pela rede, e geralmente vivem apenas dentro do espaço virtual, não dialogam com os problemas de forma real, não se concretizam em ações.
O brasileiro tende apenas a assistir a tudo, ou nem assiste, não se manifesta e se comporta de forma passiva, quando não cai no discurso vazio de que o Brasil não tem jeito e que tudo aqui acaba em pizza.
A sugestão que fica a nós brasileiros, não é a de começarmos a realizar manifestações violentas, mas a de mobilizarmos a população através das redes, usarmos a Internet como aliada para expressarmos nossas indignações e causas, sejam elas do âmbito político ou social. As redes sociais já ultrapassaram a barreira de apenas interagirmos com os amigos ou conhecermos pessoas, a forma como nos posicionamos no mundo virtual pode e deve refletir de forma positiva no real.
A idéia não é apenas consumir notícias ou abastecer nossas redes, seja o Twitter, Facebook ou Google+, mas também escolhermos caminhos que mudem a trajetória do nosso país, cidade, bairro ou casa. Cabe a nós escolhermos nossas prioridades, e com isso plantarmos um futuro melhor para todos.
Por Tiago Rodrigues, jornalista.
Colaborador CDIMinas
Porém, algo chamou atenção, assim como as manifestações que questionaram os regimes autoritários no Oriente Médio, conhecida pelos educadores como a Primavera Árabe, em Londres também houve uma enorme mobilização na Internet, mais precisamente nas Redes Sociais, tanto que o primeiro-ministro David Cameron sugeriu que a Inglaterra criasse alguma forma de controlar as redes sociais, com a finalidade de coibir manifestações violentas.
Para o francês Pierre Lévy, uma referência em cibercultura e inteligência coletiva, essa medida é um tiro no pé, pois as mídias sociais podem ser uma ferramenta de combate ao crime como qualquer outra. Em entrevista ao jornal O Globo, o filósofo argumentou que não há nada específico que justifique responsabilizar as redes sociais. “Sou contra qualquer tipo de censura na internet, tanto política quanto de opinião”, disse Lévy.
E no Brasil o que aconteceu? Como nos mobilizarmos em rede para manifestarmos nossa indignação frente aos ocorridos?
Por aqui existem vários sites com conteúdos voltados ao debate político e social, porém poucos são difundidos pela rede, e geralmente vivem apenas dentro do espaço virtual, não dialogam com os problemas de forma real, não se concretizam em ações.
O brasileiro tende apenas a assistir a tudo, ou nem assiste, não se manifesta e se comporta de forma passiva, quando não cai no discurso vazio de que o Brasil não tem jeito e que tudo aqui acaba em pizza.
A sugestão que fica a nós brasileiros, não é a de começarmos a realizar manifestações violentas, mas a de mobilizarmos a população através das redes, usarmos a Internet como aliada para expressarmos nossas indignações e causas, sejam elas do âmbito político ou social. As redes sociais já ultrapassaram a barreira de apenas interagirmos com os amigos ou conhecermos pessoas, a forma como nos posicionamos no mundo virtual pode e deve refletir de forma positiva no real.
A idéia não é apenas consumir notícias ou abastecer nossas redes, seja o Twitter, Facebook ou Google+, mas também escolhermos caminhos que mudem a trajetória do nosso país, cidade, bairro ou casa. Cabe a nós escolhermos nossas prioridades, e com isso plantarmos um futuro melhor para todos.
Por Tiago Rodrigues, jornalista.
Colaborador CDIMinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário