Depois
de quase 8 anos voltamos à escolha do “pai” católico, Papa (possivelmente
provém do Latim "Papa", do Grego πάππας, uma palavra carinhosa para
pai). O agora “El Peregrino”, ex-pontífice Bento XVI, que foi eleito no
conclave em 19 de abril de 2005, não aguentou o tranco e renunciou ao cargo.
Dessa forma teremos mais uma vez o ritual da fumaça, vamos colocar fogo no
Vaticano.
Quando
digo vamos! É porque decidi me candidatar ao Papado, pois pela Lei Divina (uma
espécie de Código do Consumidor Católico), qualquer homem católico e batizado pode
se candidatar, porém só os Cardeais querem dominar a palavra de Deus, uma
espécie de monopólio religioso.
E
bastou Joseph Ratzinger gaguejar em latim que iria largar o osso bíblico, para
começar as articulações políticas, vários partidos católicos, já
postulam o lugar mais alto da Santa Igreja.
Vale lembrar que o cargo é vitalício, mas a renúncia é uma opção. Até
pensei em indicar o Renan Calheiros para o posto, mas acho que o batismo dele
está sendo investigado pela Polícia Federal. Seria até bom, o Brasil livre dos “Renans”
e o Vaticano virando uma Brasília, ou já não seria uma?
Agora
para quem não entendeu o ritual da fumaça, citado no inicio do texto. Vou
relembrar um texto que escrevi em 2005, logo após a escolha de Ratzinger, então
braço-direito de João Paulo II. Neste ano, Joseph incorporou a
continuidade, pois conseguiu reunir as várias correntes da igreja e levou a
eleição, porém o que escrevi há quase 8 anos está vivo como nunca, depois da
passagem sem graça do ex-papa...“Mais sinceramente o que mais chama atenção
nisso tudo é a forma como o Colégio dos Cardeais escolhe o novo Papa. Eles se
reúnem em um conclave, onde todos votam em cédulas, quando chegam a um consenso,
as cédulas são queimadas, o que produz uma fumaça branca, significando que eles
escolheram o novo Papa. O escolhido Joseph Ratzing nascido na Alemanha, agora
conhecido como Bento XVI, é um tipo seguidor da Igreja Católica, o que
significa que é contra tudo que possa significar avanço e modernidade”...escrito
numa quarta-feira, 20 de Abril de 2005, às 13:01:32.
El
Peregrino ganhou destaque em 1968 quando travou uma luta ferrenha contra o
marxismo e o ateísmo, que cresciam entre os jovens. O seu ultra conservadorismo
se juntou a igreja católica totalmente conservadora, que não avança nas
questões que envolvem ciências, aborto, uso da camisinha e homossexualismo.
Fora o paradoxo de uma igreja tão rica não fazer quase nada diante da pobreza
extrema que atinge alguns países, e ainda estar envolvida em tantos casos de
corrupção moral e financeira. Neste contexto, temos a diminuição dos católicos
e o surgimento de inúmeros pastores evangélicos picaretas. Então surge a
pergunta: Onde está o πάππας que queremos ou que precisamos?
Renovação poderia ser a palavra de ordem!
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